terça-feira, 14 de janeiro de 2014


Para não se preocupar com ‘ela’ no verão, dá só uma olhada nessas dicas 
Foto: Shutterstock

É incrível como as academias começaram a lotar a partir de agora, não é mesmo? Quando a gente começa a ver que o verão está chegando, bate o desespero de ficar com o corpo em dia. Para combater a celulite, a gente mostra alguns truques que você pode fazer dentro de casa!  
1. Alimentos integrais – eles são ricos em fibra e ajudam no funcionamento do intestino e eliminam as impurezas que podem prejudicar os casos de celulite.
2. Folhas verde-escuras – invista na rúcula e espinafre para melhorar a circulação e desintoxicar o organismo.
3. Água de coco  equilibra o organismo e elimina as toxinas.
4. Maçã– a maçã forma um gel que retarda a absorção da glicose, dificultando a absorção das gorduras.
5. Salmão, sardinha e atum – para quem é fã de peixes vai adorar a notícia. Eles são ricos em ômega 3 (um tipo de antioxidante) que ajuda a combater a celulite.
Quem deu as dicas:  André Veinert, nutrólogo da Clínica Healthme.

A Atrê te mostra que ir ao médico é mais simples do que imagina!
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“Tenho 16 anos e morro de medo de ir ao ginecologista, por isso eu nunca fui. Como sou virgem, sempre achei que não precisaria ir ainda. Só que faz um tempo que tenho tido corrimento meio amarelado e às vezes com um cheiro meio ruim, e quando estou menstruada fico muito mal pelas dores fortes de cólica. Pode ser alguma doença grave?” -N.A., por e-mail
Querida N., você não precisa ter medo algum de ir ao médico, e é importante saber que a primeira visita ao ginecologista é muito importante já no início da puberdade (por volta dos 13 anos), desenvolvendo uma relação de confiança, demonstrando que não é tão assustador quanto dizem. Esse profissional que você escolher poderá indicar os exames necessários e o tratamento adequado ao seu caso. Fique calma e confie no seu médico.

Você também quer aderir essa moda? Então saiba mais sobre ele!

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Você já viu aqui que a moda do Grillz pegou de vez os famosos, certo? Agora, a Atrê vai mostrar pra você mais detalhes sobre esse acessório polêmico.
Afinal, o que são os grillz?
São acessórios utilizados nos dentes. Eles podem ser fixos, mas os mais usados são os móveis. Os materiais são metalizados e podem até serem feitos de ouro e pedras preciosas.
Geralmente, eles são feitos sob medida. O preço médio, feito de materiais não preciosos, varia de R$ 300 a R$ 400.
Cuidados
Os grillz são acessórios, por isso não servem para passar um longo período na boca. Se usados por muito tempo eles podem provocar problemas nas gengivas e até movimentar os dentes
Quem deu as dicas: Alexandre Bussab, odontologista.
Com as dicas da Atrê, você vai arrasar nas unhas
Por Carolina Porne
Foto: Shutterstock
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Já reparou que cada dia temos mais cores de esmalte disponíveis por aí? São tantas opções que dá para perder horas no salão da manicure só escolhendo a cor. Para te dar uma ajuda nessa (deliciosa) tarefa, a Atrê reuniu dicas certeiras para você encontrar o esmalte que mais combina com o seu tom de pele.
Foto: Reprodução/Tumblr
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Pele Branca
Os esmaltes em cores frias são as ideais para esse tom de pele. Aposte nos tons de rosa, azul e verde.
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Pele Amarela
A maioria das orientais tem a pele clara com o fundo amarelado, o que permite abusar das cores claras, mas sem deixar de investir em tons mais quentes. Amarelo e verde bem abertos caem bem em suas mãos.
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Pele Morena
Já as morenas podem variar com o fundo da pele amarelo ou marrom claro. Por isso, cores vibrantes são sempre bem vindas. Vale investir nos tons de vermelho, laranja e roxo.
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Pele Negra
Assim como as morenas, as meninas com a pele negra combinam com as cores mais quentes. Aposte em dourado e pink, duas cores que prometem bombar neste verão!
A pele do rosto é superdelicada e pede cuidados especiais na hora da lavagem
Colaborou Laura Nogueira
Foto: Shutterstock
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Em primeiro lugar esqueça o sabonete comum, que você usa para tomar banho! O rosto é uma região única, e por isso precisa de um sabonete específico para ele. Você mais do que ninguém deve conhecer as necessidades da sua pele, por isso compre um sabonete adequado para o seu tipo de pele.
O jeito que você lava o rosto também interfere no resultado final. Vale a pena seguir esses passo para ter uma pele de boneca todos os dias. Dá só uma olhada!
  • Lave o rosto com água fria. A água quente retira a oleosidade da pele, e as glândulas em defesa produzem óleo em excesso, deixando a pele oleosa.
  • Não esfregue a pele, use as pontas dos dedos de forma leve como se fizesse uma massagem. A pele do rosto é muito sensível e você pode acabar machucando-a.
  • Esfolie o rosto vezes por semana com uma bucha vegetal ou produtos específicos. Esse processo retira as células mortas e renova a pele. Lembre-se: movimentos suaves sempre!
  •   A escolha da toalha também é importante, ela deve ser macia para não arranhar a pele e provocar possíveis lesões.
Dica: Uma pele bonita pede hidratação e proteção! Não se esqueça de usar um bom hidratante e protetor solar.
O que usar?
Fotos: Divulgação
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1: Esfoliante, Neutrogena (R$ 23) - Neutrogena: www.neutrogena.com.br2: Sabonete facial, Mahogany (R$ 38) - Mahogany: www.mahogany.com.br3: Sabonete esfoliante, Avon (R$ 10) - Avon: 0800 708-2566 
Será que você é ansiosa demais? Saiba que isso pode afetar a sua saúde!
Foto: Shutterstock
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A ansiedade é uma reação normal, natural e necessária do nosso corpo. Ela é liberada pelo sistema nervoso quando nos deparamos com situações novas ou de risco. Cada pessoa pode apresentar um ou mais sintomas, que em excesso podem trazer alguns problemas. A Atrê vai explicar como classificar o estágio da sua ansiedade.   
Ansiedade normalSe você estiver passando por uma situação de estresse, como a separação dos pais, vestibular ou o primeiro encontro com um garoto, é normal ficar apreensiva. É até saudável sentir-se ansiosa em momentos como esses, pois demonstra que você se importa com o que está acontecendo.
Tratamento: os exercícios respiratórios são as melhores opções! Quando perceber que você está começando a ficar alterada, pare e comece a respirar bem devagar durante dez segundos. A atividade física também pode ajudar muito. Procure algo que te dê prazer, como dança ou algum esporte, e se jogue.
Quando começa a atrapalhar sua vidaA melhor forma de perceber se você está mais ansiosa do que o normal é ficar atenta se está deixando de fazer algumas coisas rotineiras sem motivo aparente. Por exemplo, comer fora de hora, passar noites em claro ou ter muito sono durante o dia, deixar de sair com suas amigas...
Tratamento: o apoio familiar é muito importante, mas você também pode procurar ajuda dos amigos ou do orientador da sua escola. Converse com eles e tente colocar os seus problemas para fora. Sentir que você pode confiar em alguém é muito bom nessas horas. 
Quando pode ser considerado um transtornoEsse tipo de ansiedade interfere na vida das pessoas, e muito! Ela passa dos limites porque seus sintomas agem de forma intensa e podem durar por longos períodos. Fique atenta a dores fortes de cabeça, suor em excesso, falta de ar, dor de barriga, alteração de humor, medo e mudanças no sono.
Tratamento: o primeiro passo é correr para o colo dos seus pais. Pode ter certeza que eles vão te dar segurança e apoio. Se ainda assim você sentir que precisa de mais ajuda, converse com um especialista (psicólogo).  
Quem deu as dicas: Irani Tomiatto, coordenadora do curso de psicologia da Universidade Anhembi Morumbi; dr. Leonard F. Verea, médico psiquiatra e diretor do Instituto Verea; Simone Savaya, psicóloga cognitiva de adolescentes e adultos.
A Atrê te dá as maiores dicas para você arrasar fazendo a própria unha
Fazer as próprias unhas pode parecer um pouco impossível quando tentamos pela primeira vez. Mas é uma mão na roda depois que a gente adquire prática. Assim, dá pra fazer a unha a qualquer momento, trocar a cor de esmalte dia sim dia também, e ainda economizar a mesada. A Atrê preparou um guia com dicas práticas pra você virar sua própria manicure. Quer ver?
Foto: Shutterstock
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1º passo: hidrataçãoEla é fundamental para a aparência e a saúde das mãos e dos pés. Por isso, escolha um hidratante eficaz e que atenda às suas necessidades. Há vários hidratantes específicos para essas regiões disponíveis no mercado.
2º passo: acerte o tamanhoVocê escolhe o melhor método: cortar ou apenas lixar. Também use a parte menos áspera da lixa para conseguir o formato desejado. As unhas das mãos podem ser redondas ou quadradas, mas para a dos pés prefira as quadradas, que evitam que os cantinhos encravem. Dica: é importante prestar atenção ao movimento da lixa. Não faça o movimento de “vai e vem” na unha. Isso as deixa mais fracas e elas acabam quebrando ou escamando. Para evitar isso, passe a lixa sempre em uma mesma direção. Já na parte de cima da unha, use uma lixa própria para polimento. As convencionais são muito agressivas e podem deixar a camada da unha muito fininha. 
3º passo: agora as cutículasAs cutículas são uma proteção da unha e, por isso, é bom evitar tirá-las. Se você já tira as suas com frequência, o processo de adaptação para parar de tirá-las pode ser chatinho, porque elas ficam bem aparentes no começo. Mas se você tratá-las com carinho, passando hidratante adequado e redutor de cutículas e empurrando-as cuidadosamente com a ajuda de uma espátula, você vai ver que o aspecto vai melhorar muito e você não vai mais precisar apelar para o alicate sempre! Pode dar adeus aos bifes e àquelas pelinhas chatas.
Quer tirar mesmo assim? Mesmo que você não consiga ficar sem tirar as cutículas, invista na hidratação diária. Quando for fazer as unhas, passe um amolecedor nas cutículas e cubra os dedos com pedacinhos de algodão úmido para elas ficarem bem molinhas. Depois, tire os algodões um a um, empurre as cutículas com uma espátula e tire apenas o excesso com o alicate. Tente não “quebrar” a cutícula, isso facilitará o processo.
4º passo: base e esmaltePassar base não é frescura! Ela protege a unha dos corantes presentes nos esmaltes e prolonga a sua duração. Depois da base pode aplicar o esmalte da sua preferência. Geralmente são necessárias duas camadas para a cobertura total, mas passe camadas bem fininhas. Esmalte grosso descasca mais rápido e demora mais para secar.
Enquanto você estiver passando a segunda camada, já passe o palito em volta das unhas para retirar o excesso do esmalte. Depois que todas as unhas estiverem pintadas, é hora de limpar. Enrole um pedaço de algodão em um palito fininho, molhe em um removedor de esmaltes (evite acetona, que é uma substância muito agressiva para as unhas) e vá passando levemente nas laterais. Dica: passe um pouquinho de óleo secante nas beiradinhas, isso facilita na hora de limpar! 
Sabia que você pode perder muuuuitas calorias subindo as escadas a pé? A SuperAtrê Lethícia Mota experimentou a sensação!
Foto: Shutterstock
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Imagina o apuro que a Superatrê Lethícia Mota passou tendo que abandonar o elevador e a escada rolante por um mês inteirinho. Será que ela conseguiu encarar todas as escadas numa boa? 
Recruta: Lethícia da Silva Mota
Desafio: trocar o elevador pela escada por 1 mês
Idade: 16 anos
Onde mora? São Paulo – SP
"Tenho que confessar que quando recebi a proposta de ficar um mês sem elevador, subindo e descendo escadas em qualquer lugar, fiquei com muita preguiça! Afinal, vale lembrar que moro no 10° andar. Isso mesmo, seriam dez andares no mínimo todos os dias. Para começar, eu contei sobre o desafio para toda a família, e de cara minha irmãzinha, Maria Eduarda, de 10 anos, decidiu me apoiar e me fazer companhia. Na maior parte do tempo, ela subiu e desceu de escadas comigo. Uma fofa! Na primeira semana, nós duas saíamos correndo pra ver quem chegava antes em casa! Só que sempre tínhamos que dar uma paradinha estratégica no 4º e no 6º andar, até finalmente chegarmos ao nosso. Tenso. O legal é que depois de um tempo, parávamos apenas no 7º andar. Mesmo assim, dava desânimo ter que subir tudo aquilo.
Mas sou daquelas pessoas que sempre cumprem o combinado, então encarei as escadas todos os dias. Mesmo nos finais de semana em que eu chegava tarde e quase não me aguentava em pé, subia exausta, mas subia.
Mas acabei burlando o combinado um dia, admito. Fui ao shopping com minha família e não encontrei as escadas fixas. Então, tive de apelar para a rolante. Pois é, meu desafio não foi perfeito, mas pelo menos tentei muito.
No final do desafio, eu via o elevador e meus olhinhos brilhavam. Mas depois que terminou, eu já estava sentindo saudade e falta de fazer tanto exercício. Achei muito bom me movimentar todos os dias. Hoje eu já estou com outra proposta, quero ir à academia todos os dias da semana por dois meses, sem parar. Será que eu consigo?"
Conclusão da LethíciaAgora que percebi a diferença que o exercício fez na minha vida, me animei muito para fazer várias outras coisas, inclusive começar uma atividade física regular na academia! E sempre que der, vou subir de escada para minha casa.
A redação diz:Lethícia, ficamos megaorgulhosos da sua determinação. Que bom que você percebeu o quanto os exercícios fazem bem para nosso corpo. Estamos torcendo para que você ame a academia também. 
Não é só uma alimentação inadequada que colabora para o ganho de peso; algumas atitudes do nosso dia a dia colaboram e muito para o surgimento das gorduras
Foto: Shutterstock
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Comer caloria atrás de caloria colabora e muito para o surgimento de gorduras, né? Mas fique sabendo, que os alimentos calóricos não são os únicos responsáveis pelos quilos a mais. Não adianta se matar na academia e deixar algumas atitudes que parecem inofensivas ajudarem você a... engordar!
Para você ficar espera, a gente listou alguns itens que fazem parte do nosso dia a dia e colaboram, sem a gente saber, para o ganho de peso. Vem ver:
Comer muito rápidoQuando você come muito rápido, o seu estômago acaba ficando sobrecarregado pelo fato dele receber o alimento quase inteiro. Quanto mais mastigado e mais devagar o alimento for digerido, mais enzimas digestivas grudam na comida, o que facilita a digestão e não a deixa estufada. E outra: comer muito rápido acaba deixando você com fome em menos tempo, fazendo com que você coma mais do que precisa. 
AnsiedadeVai ter uma prova semana que vem e já está roendo as unhas? Vai prestar vestibular e já está desesperada? Muitas pessoas acabam descontando toda a sua ansiedade nos alimentos. Fique esperta porque, além de abrir ainda mais o apetite, a ansiedade ainda pode gerar outros problemas no futuro, como pressão alta, gastrite e dores de cabeça.  
Beber líquidos nas refeiçõesVocê sabia que as bebidas podem 'empurrar' a comida, dando a sensação de que você pode comer mais quando, na verdade, não há necessidade. Beber sucos ou refrigerantes durante as refeições também dificultam a absorção de nutrientes necessários. O ideal é beber algo cerca de 40 minutos depois de comer. 
Comer enquanto assiste televisãoJá percebeu que, muitas das vezes que você comeu aquele pacote inteiro de biscoitos, você estava vendo TV ou navegando na internet? Isso acontece porque, quando você está entretida na televisão ou no computador, você se distrai e acaba comendo mais do que deveria. Péssimo, né?
Deixar de comer ou pular refeiçõesQuando você fica muito tempo sem comer ou pula refeições, seu metabolismo acaba ficando mais lento. Ou seja, na próxima refeição, ele reservará gordura da comida, em caso de você ficar muito tempo sem comer novamente. O ideal é reduzir a quantidade de comida, mas comer nas horas adequadas. Ficar sem comer não emagrece!  
Se você anda descontando o estresse, a ansiedade ou a baixa autoestima na comida, pulando refeições ou até exagerando à mesa, é bom ficar alerta. É exatamente assim que você dá brecha para o surgimento de um distúrbio alimentar como a anorexia e a bulimia, que são tão sérios que chegam a matar. Conheça a história de quem já passou por isso e aprenda a se proteger
Foto: Shutterstock
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“Cheguei aos 39 quilos, com 1,65 m de altura. E continuava me olhando no espelho e me achando supergorda”, conta Juliana*, de 25 anos, que passou por esse perrengue aos 18. O capítulo mais triste da história da vida dela começou quando a garota encasquetou de passar no vestibular de medicina em uma faculdade bacana. Pra isso, ela passava o dia todo estudando. “Ia de manhã pro cursinho e, quando chegava em casa, logo abria a mochila e continuava lendo. Só parava à noite, para dormir”, lembra.
Só que passar em medicina não é nada fácil e, pra ajudar, a Ju bombou em vários exames. Com isso, ia ficando cada vez mais triste, angustiada, estressada. Sem perceber, foi deixando a comida em segundo plano, pulava refeições, beliscava só uma besteirinha aqui, outra ali. Emagreceu horrores e se acostumou com o corpo magro. “Na verdade, a minha vontade era emagrecer cada vez mais. Sempre que me olhava no espelho não ficava satisfeita, ainda me achava gorda”, lembra.
Nessa fase, a Ju já estava num estágio mais avançado da anorexia, em que a pessoa começa a ver a própria imagem distorcida no espelho. Assim, por mais que emagrecesse, ela sempre se enxergava acima do peso. “A anorexia é caracterizada pelo peso abaixo do normal para a idade e a altura. É comum ocorrer, ainda, uma distorção da imagem e um medo exagerado de ganhar peso. A ausência da menstruação é outro sintoma clássico. No mais, as pessoas com anorexia normalmente resistem a reconhecer que estão doentes”, explica o psiquiatra Adriano Segal, diretor de Psiquiatria e Transtornos Alimentares da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).
Com a Juliana foi exatamente assim. Ela não queria que seus pais percebessem nada e, quando eles notaram que a filha estava muito magra, rolaram brigas e mais brigas na casa da Ju. “Eu chorava quando a minha mãe vinha com um prato de banana amassada para eu comer à tarde. Eu não via a fruta, só um montão de calorias entrando no meu corpo”, desabafa. Apesar da resistência, os pais da Ju insistiram para ela bater um papo com um psicólogo. E foi assim que salvaram a vida dela. Nas sessões, a Juliana contou para a psico coisas que não tinha coragem de abrir nem para os próprios pais e, entre uma conversa e outra, começou a enxergar as coisas de um jeito diferente. Acabou resolvendo seus maiores conflitos e, como num passe de mágica, o medo de comer passou. “Acabei mudando meus planos e prestei vestibular para veterinária. Consegui entrar na faculdade logo de cara e fiz novos amigos, que me ajudaram a gostar mais de mim mesma. Na época, também ganhei uma gatinha de estimação que me fez mudar o foco, esquecer aquela obsessão louca que eu tinha pela magreza”, conta.
Do bullying à bulimiaOutra que enfrentou uma barra foi a Helena*, de 19 anos. Com 13, ela já tinha certa encanação em engordar e comia o mínimo possível. Dois anos depois, o problema se intensificou por conta do bullying que ela sofria no colégio. “Mesmo rodeada de pessoas, eu sempre me sentia sozinha. Tinha a impressão de que todos me olhavam na rua e riam de mim. Ou, então, que sentiam pena”, lembra. Totalmente deprê, ela passou a sair de casa cada vez menos e parou de prestar atenção nas aulas, nem estudava mais. Em casa, comia pouco, malhava muito e, de vez em quando, ainda provocava o vômito. “Eu evitava me alimentar na frente das pessoas, porque sempre tinha alguém que criticava, dizendo que eu estava comendo muito pouco. E eu estava mesmo. Quando comia muito, logo em seguida ia para o banheiro vomitar”, conta.
O caso é que ela já estava sofrendo de bulimia nervosa. “O problema é caracterizado pela ingestão excessiva de alimentos, seguida de estratégias inadequadas para perder peso, como o vômito forçado, o uso frequente de laxantes e diuréticos, a prática excessiva de exercícios físicos ou mesmo jejuns prolongados”, explica Segal. “Ir ao banheiro logo após as refeições, não querer comer com a família, ter grandes alterações de humor, se isolar dos amigos ou até mesmo comer compulsivamente são outros comportamentos que sinalizam a doença”, avisa o psiquiatra Glauber Higa Kaio, especialista em transtornos alimentares do Programa de Atenção aos Transtornos Alimentares da Universidade Federal de São Paulo (Proata).
Mas mesmo com todos esses sintomas, a Lê só se deu conta do problemão em que tinha se metido quando atingiu os 42 quilos, mesmo tendo 1,70 m. “Eu já estava me sentindo muito fraca e comecei a desmaiar toda hora. Até meus dentes estavam mudando”, diz. Por sorte, ela deu a volta por cima antes que fosse tarde demais. Porque muita gente não sabe, mas os distúrbios alimentares podem até matar! A deficiência de nutrientes faz o corpo ficar cada vez mais fraco para reagir às doenças e, daí, qualquer gripezinha pode fazer um estrago no organismo. Além disso, sem combustível para funcionar, o corpo pode até parar de cumprir as suas funções vitais e órgãos como o coração podem ser atingidos, levando a um desfecho fatal.
Felizmente, a Helena arrumou um jeito de aliviar as tensões e hoje controla a sua neura numa boa. “Resolvi escrever um diário e isso me ajudou muito. Ainda não estou totalmente curada, mas já parei de fazer coisas absurdas como provocar o vômito ou passar dias inteiros sem comer quase nada”, garante.
*Os nomes foram mudados a pedido das garotas, para preservar a privacidade delas.
Sua menstruação não chega nunca? Saiba se é normal!
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“Eu tenho 14 anos e ainda não menstruei. Só que estou namorando já faz um tempinho e estamos pensando em transar pela primeira vez – eu e ele somos virgens. Eu queria saber se posso fazer sexo mesmo sem nunca ter menstruado e se posso engravidar mesmo assim. Por favor, me respondam!” - T.N., por e-mail
T., você pode, sim, ter relações sexuais sem ainda ter menstruado, sem problemas. E também pode engravidar, sim, uma vez que é possível que você ovule nesse primeiro mês em que você menstruaria. Apesar de que nas primeiras menstruações da menina geralmente não ocorre ovulação, mas essa é apenas uma possibilidade e não se pode confiar. Se vocês forem ter relações sexuais, protejam-se com o uso da camisinha. Lembrando que o uso do preservativo deveria ser obrigatório sempre, pois não protege apenas da gravidez, mas também das DSTs.
A higiene bucal diária pode até ser meio chata, mas é muito importante. A Atrê vai tirar suas principais dúvidas sobre o assunto e ajudá-la a manter o sorriso branco e saudável.
Colaborou Laura Nogueira
Foto: Shutterstock
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Escovar os dentes
A escovação depende única e exclusivamente dos seus hábitos alimentares. Se você costuma comer apenas três vezes ao dia, esse será o número de escovações necessárias, já que os dentistas recomendam que estas sejam feitas logo após a alimentação.
A escovação correta é aquela que alcança todos os dentes, a língua e as mucosas das bochechas, que podem acumular alimentos e causar mau hálito.
E o fio dental?
O ideal é que você sempre faça a higiene bucal completa (escovação + fio dental), mas muitas vezes não temos tempo ou um local para isso. Se esse for o seu caso, você pode deixar para passar o fio dental apenas à noite, pois nesse período a ação bacteriana é mais intensa e os resíduos alimentares que não forem bem removidos permanecerão muitas horas em contato com os dentes, favorecendo o desenvolvimento da cárie.
Alimentos importantes
Você sabia que alguns alimentos ajudam na manutenção da saúde bucal? Eles são considerados detergentes por sua consistência firme, baixo teor de açúcar, muitas fibras e poder de reduzir a acidez bucal. Cenoura, maçã, mamão, pepino, acelga, nozes, castanhas e até chiclete sem açúcar podem ajudar! O leite e seus derivados também são considerados protetores dos dentes.
É importante saber também que infelizmente alguns alimentos podem pigmentar ou escurecer os dentes se forem ingeridos em excesso. É o caso dos vinhos tintos, refrigerantes escuros, café, chás escuros e alguns molhos.
Clareamento
Existem algumas fitinhas clareadoras à venda no mercado, mas os dentistas não aconselham seu uso. Eles defendem que qualquer tipo de clareamento deve ser acompanhado por um profissional, porque as substâncias podem causar algum tipo de lesão se entrarem em contato com as bochechas ou gengiva.
Sorriso metálico
Se você usa aparelho fixo os cuidados com a higiene bucal devem ser redobrados, porque ele acaba ajudando no acúmulo das placas bacterianas. A escova dental apropriada é aquela com cerdas arredondadas e macias, e o fio dental é importantíssimo! Crie o hábito de usar as soluções de enxágue bucal, elas ajudam a prevenir a formação da placa bacteriana. Existem versões pequenininhas que podem ser levadas na bolsa!

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